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Conduzir: quando deixa de ser seguro?

Atualizado: 3 de set. de 2022

Como se pode dizer a alguém que chego a hora de deixar de conduzir?

Nem sempre é perceptível ou óbvio quando um familiar sénior chegou ao ponto em que tem de deixar a chaves do seu carro.


Pode perguntar a si mesma acerca da capacidade do seu amigo ou familiar sénior conseguir desempenhar de forma segura a tarefa de condução. Quer apoia-lo na manutenção da sua independência. mas por outro lado a capacidade para desempenhar esta tarefa torna-se uma preocupação. Infelizmente é assim, nem todos retemos a capacidade de conduzir um carro durante a vida toda. Medicação, perda de visão, fragilidade, incapacidade física e senilidade, podem levar à perda de capacidade de conduzir prematuramente e permanentemente. Então, como se pode dizer a alguém que chegou a hora de parar de conduzir?


Desistir de conduzir é uma transição que todos desejam adiar o maior tempo possível. Para muitas pessoas idosas perder a carta de condução é por si um episódio muito perturbador e com razão. Numa cultura onde dependemos fortemente dos carros para a vida quotidiana, e conseguir chegar onde precisamos - para trabalha, ir ao médico, ir à missa, fazer compras, visitar amigos e parentes ou somente para dar um passeio. A maioria dos idosos equipara mesmo a perda da carta de condução à chegada da dependência, sentindo-se presos em casa, com a sua liberdade restringida incapazes de controlar quando podem ou não sair de casa, ser espontâneos.



Deixar de conduzir

Nem sempre é óbvio ou facilmente perceptível quando é que um idoso chegou ao ponto de ter de abandonar as chaves do seu carro. A perda das capacidades necessárias para operar um carro com segurança pode ocorrer tanto de repente como de forma gradual. Existe um padrão que ajuda a diagnosticar estas perdas, avisos das autoridades por circulação a velocidades extremamente baixas ou muito altas, pequenos toques ou arranhões nos para-choques. Isto poderá indicar que o idoso estará com dificuldades em visualizar peões, sinalização, objetos ou outros veículos.


Declínios físicos

Os senhores podem ter declínios facilmente observáveis nas suas habilidades físicas que podem interferir na condução segura. Artrite ou outros problemas articulares podem não permitir todos os movimentos e amplitude de movimento necessários à condução. E possível que o idoso não tenha uma atividade física regular que lhe permita ser forte e flexível para as reações necessárias à condução.


A visão é obviamente um componente chave na capacidade de condução, mas a idade altera o funcionamento dos olhos. A visão periférica estreita-se, a retina torna-se menos sensível à luz e a capacidade de foco diminui. Os olhos mais velhos também são mais propensos a desenvolver cataratas, glaucomas, degeneração macular entre outros tipos de deficiências visuais.

Mais de um terço dos adultos com mais de 65 anos sofre de algum tipo de perda auditiva. Audição deficiente pode comprometer a capacidade de ouvir buzinas, sirenes, pneus e outros sons que normalmente alertam para uma situação potencialmente perigosa.


A interferência dos medicamentos

Os medicamentos prejudicam igualmente e significativamente a condução dos idosos. Os efeitos colaterais de muitas drogas comprometem a capacidade de condução, causando sonolência, visão turva, confusão e tremores. Outros medicamentos podem também causar outros distração ou incapacidade de concentração nas condições da estrada ou outros perigos que possam surgir.

Como cuidador, ter de retirar a chaves do sénior de que se cuida pode ser uma das decisões mais difíceis a tomar. Mas quando se suspeita que os seus familiares já não reúnem as condições de segurança sendo um perigo para ele e para terceiros, não espere até algo grave acontecer, tenha uma atitude preventiva.


 
 
 

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